6º dia – De Fox Glacier a Queenstown: lagos, praias e montanhas inesquecíveis
No sexto dia da nossa jornada pela Nova Zelândia, acordamos cedo e deixamos o Rainforest Motel, em Fox Glacier. Seguimos rumo a Queenstown, cruzando alguns dos trechos mais cênicos da Ilha Sul. Foi um dia intenso de estrada, com diversas paradas estratégicas para contemplar lagos, praias e mirantes espetaculares. Além disso, dedicamos um tempo para explorar a charmosa Wanaka, onde almoçamos e conhecemos os pontos mais emblemáticos da cidade.
Estrada com vistas deslumbrantes: da costa oeste aos Alpes do Sul
Logo no início da viagem, fizemos nossa primeira parada na isolada Maori Beach, onde o som do mar quebrando sobre as pedras e a vegetação selvagem compunham um cenário digno de contemplação.

Seguimos, então, para o deslumbrante Lake Paringa, envolto por uma névoa mágica no início da manhã. De fato, a luz suave refletida na água parada criava um efeito quase etéreo.

O Lake Paringa é um lago sereno e pouco explorado, cercado por floresta nativa e ideal para observação de aves e pesca. Além disso, suas margens refletem as montanhas ao redor em dias tranquilos, criando um cenário digno de cartão-postal. Apesar da aparência isolada, há uma pequena área de camping próxima.


Continuando a rota, chegamos ao Knights Point, um mirante sobre falésias com vista para o mar da Tasmânia, onde observamos o contraste entre o azul profundo do oceano e o verde da floresta. Logo adiante, uma nova pausa na Ship Creek Beach, uma praia ventosa e selvagem, com dunas cobertas de samambaias e troncos trazidos pelas marés.


A seguir, caminhamos até a curta trilha da Roaring Billy Falls, onde um rio glaciar forma uma queda d’água cercada por floresta temperada.
Além disso, a trilha está envolta por uma vegetação densa que, junto ao leito do rio, cria um cenário impressionante.
Lagos Wanaka e Hawea: vistas de tirar o fôlego
Depois, a estrada nos levou a paisagens de tirar o fôlego nos Lagos Wanaka e Hawea. Wanaka e Hawea são lagos vizinhos, escavados por geleiras há mais de 10 mil anos, e dividem o mesmo belo tom de azul da água. Além do mais, a estrada que liga as duas regiões é deslumbrante e oferece belas paradas em mirantes para fotos.
Assim, fizemos uma parada em um mirante sobre o Lake Wanaka, com suas águas cristalinas espelhando as montanhas nevadas.

Mais adiante, chegamos ao Lake Hawea, onde a vista do alto do The Neck Lookout nos presenteou com um panorama deslumbrante entre os dois lagos glaciares.


Finalmente, ao meio-dia, chegamos à encantadora cidade de Wanaka, localizada às margens do lago de mesmo nome.
Wanaka
Wanaka é uma popular cidade de esqui e resort de verão. No extremo sul do Lago Wānaka, fica no início do Rio Clutha e é a porta de entrada para o Parque Nacional Mount Aspiring. Historicamente, os maoris visitavam a área de Wānaka para caçar e pescar no verão. A cidade atual foi fundada como Pembroke durante a corrida do ouro do século XIX e renomeada para Wanaka em 1940.
Wanaka tem pouco mais de 5000 habitantes e jeitinho de vilarejo do interior. Assim, as calçadas são ocupadas por mesinhas onde são servidas deliciosas bebidas e comidinhas nos restaurantes locais. A cidade de Wanaka é linda em todas as estações do ano, mas durante o outono ela ganha charme especial com os tons quentes nas árvores que cercam o lago.
Logo que chegamos na cidade, fomos direto almoçar no Kai Whakapai Eatery, um restaurante casual com vista para o lago, onde almoçamos deliciosos pratos.

Orla do Lago Wanaka: o ponto alto da cidade
Após a refeição, passeamos pela tranquila Lake Wanaka Beach, que oferece uma ampla faixa de areia e águas calmas. A orla do Lago Wanaka — que tem 193 km² — é onde moradores e turistas se misturam na tarefa de registrar os melhores ângulos da beleza da região.



That Wanaka Tree: a árvore solitária
Em seguida, caminhamos até a famosa That Wanaka Tree, a árvore solitária (salgueiro) que cresce dentro do lago e se tornou um dos cartões-postais mais icônicos da Nova Zelândia. De fato, é um destino popular para turistas tirarem fotos para o Instagram.

Últimos mirantes antes de Queenstown
Seguimos viagem e, antes de chegar a Queenstown, fizemos duas últimas paradas. A primeira no Crown Range Summit, o ponto mais alto da estrada, com vistas panorâmicas das montanhas circundantes e do vale abaixo. A segunda foi no Arrow Junction Lookout, já próximo de Queenstown, onde as curvas da estrada e o horizonte montanhoso nos prepararam para a chegada.


Encerrando o dia em Queenstown
Ao final da tarde, finalmente chegamos à vibrante Queenstown e nos dirigimos diretamente ao Coronation Lodge, onde fizemos o check-in e descansamos após um dia cheio na estrada.
Nosso roteiro na Nova Zelândia
Descubra mais sobre nossa viagem pela Nova Zelândia clicando nos links abaixo:
- Nova Zelândia I – Auckland: CBD, Viaduct Harbour e Wynyard Quarter
- Nova Zelândia II – Auckland: Auckland Domain, Mount Eden, Parnell e Bastion Point
- Nova Zelândia III – Christchurch
- Nova Zelândia IV – Franz Josef Glacier
- Nova Zelândia V – Fox Glacier
- Nova Zelândia VII – Queenstown
- Nova Zelândia VIII – Arrowtown e Te Anau
- Nova Zelândia IX – Te Anau Milford Highway
- Nova Zelândia X – Milford Sound
- Nova Zelândia XI – Cromwell e Mount Cook Village
- Nova Zelândia XII – Mount Cook
- Nova Zelândia XIII – Lake Tekapo
- Nova Zelândia XIV – Hobbiton Movie Set
- Nova Zelândia XV – Rotorua