Nova Zelândia VIII – Arrowtown e Te Anau

8º dia – Arrowtown e encantos subterrâneos em Te Anau

Neste oitavo dia de viagem, deixamos para trás Queenstown e dirigimos rumo à charmosa Arrowtown, uma pequena joia histórica que nos transportou diretamente para o século XIX. Em seguida, seguimos viagem para chegarmos à tranquila Te Anau, onde vivemos uma das experiências mais mágicas da viagem: a visita às cavernas dos vaga-lumes.

Arrowtown

Com pouco mais de 2.800 habitantes, Arrowtown é uma antiga cidade mineradora situada às margens do Rio Arrow, a apenas 20 km de Queenstown. Fundada durante a corrida do ouro em 1862, a cidade manteve seu charme histórico, com edifícios preservados que nos fazem viajar no tempo. Assim, no auge da mineração, atraiu imigrantes de diversas partes do mundo, especialmente chineses, que deixaram sua marca no povoado. Atualmente, Arrowtown é conhecida por suas paisagens espetaculares, arquitetura preservada e atmosfera nostálgica.

Caminhada gelada e encantadora pela Buckingham Street

Saímos do Coronation Lodge e dirigimos rumo à Arrowtown. Logo ao chegar, o frio intenso nos envolveu. Contudo, seguimos pela encantadora Buckingham Street, a via principal da cidade, ladeada por casas centenárias, lojinhas charmosas, cafés e vitrines aconchegantes. Compramos um café quentinho para aquecer as mãos e seguimos caminhando, tirando fotos, com a sensação de estar num autêntico cenário de Velho Oeste americano.

Parada panorâmica: Kingston Lakeside e o Lago Wakatipu

Deixamos Arrowtown para trás e continuamos nossa rota rumo a Te Anau. Entretanto, no caminho, fizemos uma breve parada no mirante do Kingston Lakeside, onde o Lago Wakatipu nos presenteou com uma de suas vistas mais cênicas.

Kingston Lakeside e o Lago Wakatipu, na Nova Zelândia.

Te Anau

Te Anau está situada na costa leste do imenso Lago Te Anau, no coração de Fiordland. Assim, com cerca de 3.000 habitantes, a cidade serve como base para explorar o Parque Nacional Fiordland, uma das regiões mais preservadas e espetaculares da Nova Zelândia. Em maori, o nome Te-Anau significa “lugar das águas de redemoinhos”, sendo o lago o segundo maior do país, e é cercado por florestas, trilhas e uma rica biodiversidade. Entretanto, a cidade só começou a se desenvolver após a abertura do Túnel Homer, em 1953, e hoje tem como principais atividades econômicas o turismo e a agricultura. Além disso, Te Anau é conhecida por abrigar o raro takahe, uma ave nativa ameaçada de extinção, que vive nas áreas protegidas do Parque.

Primeiros passos em Te Anau: lago, mirantes e almoço reconfortante

Assim que chegamos, fomos direto para a beira do lago, mais precisamente na Steamer’s Beach e no Marakura Wharf, onde as vistas da água serena emoldurada pelas montanhas nos deixaram maravilhados.

Marakura Wharf e Lago Te Anau, em Te Anau, Nova Zelândia.

Após curtir esse cenário de cartão-postal, fizemos check-in no Asure Explorer Motel & Apartments e seguimos para o Town Centre.

Town Centre em Te Anau, Nova Zelândia.

Lá, exploramos a área central e escolhemos o aconchegante Bailiez Cafe Bar para almoçar. Como estávamos com fome e o clima frio pedia algo substancioso, optei por um pernil de cordeiro assado lentamente, servido sobre uma cama de purê de batatas cremoso, com uma seleção de legumes cozidos no vapor, como brócolis, couve-flor e cenoura, tudo generosamente regado por um molho rico e encorpado que realçava o sabor da carne. Além disso, a apresentação impecável, com os ossos expostos e um toque verde por cima, completava a experiência.

Pernil de cordeiro no Bailiez Cafe Bar, em Te Anau, Nova Zelândia.
Magia subterrânea: Te Anau Glowworm Caves Tour

Às 16h30, embarcamos em uma das experiências mais únicas da viagem: o Te Anau Glowworm Caves Tour, que compramos online com antecedência. A aventura começou com um passeio panorâmico pelo Lago Te Anau, a bordo de uma embarcação confortável, que nos levou às margens mais remotas do lago. A travessia foi tranquila, com vistas deslumbrantes.

Chegando na caverna, nossa guia nos conduziu por um labirinto subterrâneo de 12.000 anos, ainda sendo moldado pelo rio que o atravessa. Dentro das cavernas, encontramos passagens de calcário sinuosas, cachoeiras e, finalmente, a parte mais mágica: navegamos em silêncio por um barco sob um dossel de vaga-lumes, em um espetáculo natural que parece tirado de um sonho. Infelizmente, no interior, não é possível tirar fotos, pelo que não conseguimos registrar este momento.

Importante destacar que os glowworms da Nova Zelândia (espécie Arachnocampa luminosa) não são os mesmos vaga-lumes que conhecemos no Brasil, que pertencem à família Lampyridae. Eles são larvas de mosquitos fungos que brilham na escuridão das cavernas graças a uma reação química em seus corpos.

Após a visita, recebemos um delicioso chocolate de cortesia no centro de visitantes, onde também assistimos a vídeos informativos sobre os glowworms, aprendendo mais sobre sua biologia fascinante.

Voltamos de barco ao ponto de partida e seguimos para o Asure Explorer Motel & Apartments, onde descansamos para nos preparar para o dia seguinte.

Nosso roteiro na Nova Zelândia

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