2º dia – Descobrindo novos cantos de Tóquio: tradição de Chiyoda, cultura em Ueno e modernidade de Akihabara e Roppongi
Nosso segundo dia em Tóquio foi uma verdadeira imersão na diversidade e nos contrastes que fazem da capital japonesa um lugar tão especial. Exploramos quatro áreas icônicas: Chiyoda, com sua história e arquitetura majestosa; Ueno, onde a arte e a natureza se entrelaçam; Akihabara, o paraíso da cultura pop e da tecnologia; e Roppongi, um dos bairros mais internacionais e dinâmicos de Tóquio.
Começamos o dia em Chiyoda, coração político e histórico de Tóquio. A primeira parada foi na Estação de Tóquio (Tokyo Station), um marco arquitetônico com sua fachada de tijolos vermelhos que remonta a 1914. De lá, seguimos para o Palácio Imperial (Kōkyo), residência oficial da família imperial japonesa.
Ainda pela manhã, nos dirigimos a Ueno, uma área que combina natureza e cultura de maneira única. O Parque Ueno (Ueno Kōen) é um refúgio verde no meio da agitação urbana. Visitamos também o Museu Nacional de Tóquio, o mais antigo do país, com exposições que vão desde samurais e quimonos a arte budista milenar.
À tarde fomos a Akihabara (que pertence ao distrito de Chiyoda), conhecido como o centro da cultura otaku e geek no Japão. As ruas são iluminadas por letreiros de neon, e as lojas estão repletas de eletrônicos, mangás, animes e figuras colecionáveis.
E encerramos o dia em Roppongi, visitando Roppongi Hills, com prédios modernos, escritórios, lojas, restaurantes e até hotéis, consolidando o bairro como um símbolo de modernidade.
Chiyoda
Chiyoda é uma região especial no centro de Tóquio, que combina história, poder político e inovação. O nome Chiyoda, que significa literalmente “campo de milhares de gerações”, tem origem no antigo nome do Castelo de Edo, localizado no coração da região. Esse icônico castelo, cujas ruínas ainda podem ser visitadas nos jardins do Palácio Imperial, marca o ponto central de um perímetro que se estende por cerca de 1 km, rodeado por fossos e uma rica herança histórica.
Chiyoda abriga muitas das instituições mais importantes do Japão, como a Assembleia Nacional, a residência oficial do Primeiro Ministro e a Suprema Corte. Além disso, é lar de marcos icônicos como o Templo Yasukuni, dedicado aos soldados que morreram em batalha, a famosa Estação de Tóquio, com sua arquitetura histórica de tijolos vermelhos, e o Nippon Budokan, um lendário local de artes marciais e shows.
Entre o Palácio Imperial e a Estação de Tóquio encontra-se Marunouchi, um dos distritos empresariais mais prestigiados do Japão. Durante o Período Edo, Marunouchi – que significa “dentro do recinto” – abrigava as residências dos senhores feudais mais influentes do país, estando estrategicamente localizado dentro dos fossos externos do Castelo de Edo. Hoje, ele é o coração do setor financeiro do Japão, sede de grandes corporações e instituições.
Nas últimas décadas, Marunouchi passou por uma transformação impressionante. Sob a liderança da Mitsubishi Estate, o distrito foi revitalizado: antigos prédios de escritórios deram lugar a modernos arranha-céus que combinam espaços corporativos com um vibrante ecossistema de lojas e restaurantes.
Estação de Tóquio: história, modernidade e sabores em um só lugar
A Estação de Tóquio (Tokyo Station), inaugurada em 1914, é um marco histórico e arquitetônico no coração da cidade. Projetada em estilo renascentista, sua fachada de tijolos vermelhos evoca a grandiosidade da Estação Central de Amsterdã, de onde tirou inspiração. Apesar de seu charme clássico, a estação é também a maior do Japão, um verdadeiro gigante urbano que recebe cerca de 700 mil pessoas por dia.
Além de ser um importante centro de transporte com linhas de metrô, trens e shinkansen (trem-bala), a Estação de Tóquio é um microcosmo da cidade. Dentro dela, você encontrará literalmente de tudo: lojas, restaurantes, agências de viagens e muito mais.
Nos labirintos subterrâneos da Estação de Tóquio, há um lugar especial que conquista o coração – e o estômago – dos visitantes: a Tokyo Ramen Street. Este corredor é dedicado exclusivamente ao ramen, com diversas barracas e restaurantes servindo versões desse prato icônico japonês.

Palácio Imperial de Tóquio: história, arquitetura e beleza
No coração vibrante de Tóquio, o Palácio Imperial é muito mais do que a residência oficial do imperador japonês. Com seus 1 km² de extensão, ele carrega séculos de história e é um testemunho vivo das transformações do Japão. Construído no local onde outrora ficava o imponente Castelo de Edo, antiga fortaleza dos xóguns Tokugawa, o Palácio Imperial é um mergulho no passado glorioso do país.
O Castelo de Edo foi o epicentro do governo Tokugawa por quase 300 anos, de 1603 a 1867. Com a queda do xogunato em 1868, a capital foi transferida de Kyoto para Tóquio, e o castelo deu lugar ao novo Palácio Imperial, concluído em 1888. Durante a Segunda Guerra Mundial, o palácio foi destruído, mas fielmente reconstruído no mesmo estilo. Hoje, apenas os fossos e as paredes de pedra originais nos conectam à grandiosidade da época.
O que visitar no Palácio Imperial?
Embora os terrenos internos sejam restritos ao público, a experiência externa já é fascinante. A partir do Kokyo Gaien, a ampla praça em frente ao palácio, é possível admirar o Nijubashi, duas pontes icônicas que dão acesso ao interior. A ponte de pedra da frente, conhecida como Meganebashi (Ponte de Óculos), tem esse nome por sua aparência distinta. A ponte ao fundo, chamada Nijubashi (Ponte Dupla), leva o nome de sua antiga estrutura em madeira de dois níveis.
Os Jardins Leste do Palácio Imperial (Kōkyo Higashi Gyoen) estão abertos ao público. Localizados no antigo coração do Castelo de Edo, eles preservam fossos, portões, guaritas e a fundação da antiga torre do castelo, que um dia foi a mais alta do Japão. No topo da colina, onde ficavam os edifícios mais internos, há um gramado amplo, e no círculo secundário, encontra-se um jardim de estilo japonês.


Datas especiais de visita
Apenas em duas datas no ano os visitantes podem acessar o recinto interno do palácio: no dia 2 de janeiro, para a saudação de Ano Novo, e no dia 23 de fevereiro, aniversário do imperador. Nessas ocasiões, é possível ver os membros da família imperial, que aparecem em uma varanda para saudar o público.
Nossa experiência
Durante nossa visita, infelizmente não conseguimos fazer o registro para a visita guiada e acessar o interior. Porém, exploramos a parte externa do palácio, incluindo os fossos e as pontes. Mesmo assim, a grandiosidade do local e a atmosfera histórica nos impressionaram profundamente.


Para mais informações sobre visitas guiadas, clique aqui. E se não puder entrar, como aconteceu conosco, não se preocupe – só estar nos arredores já é uma experiência memorável!
Chidorigafuchi: um refúgio de beleza ao redor do Palácio Imperial
Entre as muitas joias escondidas em Tóquio, Chidorigafuchi se destaca como um dos parques mais encantadores da cidade, especialmente durante a época do florescimento das cerejeiras. Localizado ao lado do fosso do Palácio Imperial, esse parque longo e estreito é um convite ao relaxamento e à contemplação, com sua trilha serena para caminhadas e vistas deslumbrantes que mudam com as estações.

Embora Chidorigafuchi brilhe na primavera, o parque oferece um charme especial também no outono: as folhas mudam para tons de vermelho, laranja e dourado, tornando o parque um destino imperdível para admirar as cores da estação.
National Diet Building: onde a política do Japão ganha vida
Horário: 09:00 – 16:00 horas. Aberto de segunda a sexta-feira.
No coração de Tóquio, o National Diet Building é o centro da atividade política do Japão. Essa imponente construção abriga a House of Representatives (Câmara Baixa) e a House of Councillors (Câmara Alta), os dois pilares do sistema parlamentar japonês. Mais do que um símbolo do governo, o edifício também é uma obra arquitetônica fascinante, com uma história marcada por influências culturais, arte e um toque de polêmica.
O National Diet Building levou 17 anos para ser concluído, sendo inaugurado em 1936. Sua arquitetura combina modernismo e um equilíbrio interessante entre influências europeias e asiáticas. A história de seu design é um capítulo à parte: em 1918, um concurso foi realizado para definir os desenhos do prédio. O projeto vencedor foi o do japonês Watanabe Fukuzo, mas, curiosamente, o desenho do terceiro colocado, Takeuchi Shinshichi, foi usado para os andares superiores e o teto. Essa escolha inusitada, dizem, foi feita para refletir a modernidade e a integração cultural que o Japão buscava na época.

Embora a visita ao National Diet Building seja uma experiência interessante, nós optamos por não explorá-lo por dentro. Preferimos dedicar o resto do dia a outras visitas, aproveitando o dia de sol e o vasto leque de atrações que Tóquio oferece.
Ueno
Ueno é um dos bairros que compõem o distrito histórico de Shitamachi, ou “cidade baixa”, uma região de Tóquio que remonta ao período Edo. Essa área representa a antiga alma trabalhadora da cidade, repleta de história, tradições e uma atmosfera que contrasta com os distritos mais modernos e reluzentes da capital japonesa.
Apesar de sua origem humilde, Ueno hoje se posiciona como um importante hub cultural e de transporte. A Estação Ueno, uma das principais portas de entrada para a cidade, conecta Tóquio a outras regiões do Japão. A proximidade com essa infraestrutura elevou o valor dos terrenos na área imediata, transformando muitas partes de Ueno em espaços urbanizados e valorizados. No entanto, basta caminhar um pouco mais para o leste ou para o norte para perceber resquícios da arquitetura tradicional e menos ostentosa, proporcionando um vislumbre da Tóquio de outros tempos.
O Parque Ueno, famoso por seus museus de renome, como o Museu Nacional de Tóquio, e por suas deslumbrantes flores de cerejeira durante a primavera, também revela outra faceta da cidade. Este é um dos poucos locais em Tóquio onde a presença da população sem-teto é mais evidente. Embora praticamente invisível em muitas partes da cidade, o Parque Ueno tornou-se um refúgio para essas pessoas, que frequentemente montam suas barracas ou descansam ao redor das lagoas, conhecidas como “ike”.
A experiência vai além dos museus e do parque, pois o bairro também oferece mercados como o Ameya-Yokocho, onde é possível provar comidas locais e sentir a vibração do Shitamachi. Além disso, caminhar por ruas secundárias pode revelar pequenos templos, casas tradicionais e estabelecimentos antigos que preservam o espírito da “cidade baixa”.
Parque Ueno: história, cultura e natureza no coração de Tóquio
O Parque Ueno (Ueno Kōen) é uma das joias culturais e históricas de Tóquio, localizado próximo à movimentada Estação Ueno, no centro da cidade. Esse amplo parque público é muito mais do que um espaço verde; ele é um verdadeiro mergulho na história do Japão e uma janela para a transformação de Tóquio ao longo dos séculos.


O terreno que hoje abriga o Parque Ueno fazia parte do Templo Kaneiji, outrora um dos maiores e mais ricos templos da capital japonesa. Durante o Período Edo, Kaneiji foi um templo familiar do poderoso clã Tokugawa e desempenhava um papel protetor, situado no nordeste da cidade para afastar maus presságios, de acordo com princípios budistas, inspirado no Templo Enryakuji, em Kyoto.
No entanto, o templo enfrentou sua destruição quase completa durante a Guerra Civil Boshin (1868-1869), quando ocorreu uma batalha sangrenta entre as forças do recém-formado governo Meiji e os leais ao xogunato Tokugawa. Após a derrota dos lealistas, os terrenos do templo foram convertidos em um dos primeiros parques de estilo ocidental no Japão, inaugurado ao público em 1873.
Hoje, uma estátua de Saigo Takamori, conhecido como “O Último Samurai“, um dos generais da batalha, guarda a entrada sul do parque, homenageando um dos personagens mais marcantes da história do Japão. Embora Saigo tenha sido um defensor do governo imperial, ele entrou em conflito com o regime Meiji nos anos seguintes, especialmente em relação às reformas que enfraqueciam a classe samurai. Eventualmente, liderou a Rebelião Satsuma em 1877, um levante contra o governo central. Apesar de ser derrotado, sua bravura e senso de honra consolidaram seu legado como uma figura lendária da história japonesa.

No extremo sudoeste do parque está o pitoresco Lago Shinobazu, um dos poucos vestígios da grandeza do antigo Templo Kaneiji. O lago é inspirado no Lago Biwa, perto de Kyoto, em referência ao modelo do templo. No centro do lago, uma pequena ilha abriga o Templo Bentendo, um edifício octogonal dedicado a Benten, a deusa da boa sorte, riqueza, música e conhecimento. Durante a primavera, os arredores do templo ganham vida com barracas de comida e visitantes que aproveitam a beleza das flores de cerejeira.

Outro destaque do Parque Ueno é o Toshogu, um santuário luxuosamente ornamentado, construído em 1616 em homenagem a Ieyasu Tokugawa, o fundador do Xogunato Edo. Originalmente parte do Templo Kaneiji, o Toshogu é famoso por sua beleza arquitetônica, com um pagode de cinco andares, lanternas de pedra e bronze, e um caminho rodeado de árvores que proporciona um ambiente de tranquilidade em meio à agitação da cidade.
O Kiyomizu Kannondo, construído em 1631, também fazia parte do Templo Kaneiji. Inspirado no famoso Kiyomizudera de Kyoto, sua varanda de madeira que se projeta sobre a encosta é um dos pontos mais fotogênicos do parque. O templo é dedicado a Kosodate Kannon, a deusa da concepção, sendo especialmente visitado por mulheres que desejam engravidar.

O Parque Ueno também é conhecido por abrigar alguns dos museus mais importantes do Japão. Entre eles estão o Tokyo National Museum, o National Museum of Nature and Science, o Tokyo Metropolitan Art Museum e o National Museum of Western Art. Esses espaços oferecem desde exposições históricas e científicas até coleções de arte moderna e ocidental.
Tokyo National Museum: cultura no Parque Ueno
Horário: 09:30 – 16:30 horas. Fechado segunda-feira.
Embora o Parque Ueno seja famoso por abrigar diversos museus de renome, em nossa visita conseguimos explorar apenas o Tokyo National Museum. Esse museu, o mais antigo do Japão, é um verdadeiro tesouro para quem deseja compreender a arte e a história do país.
Dentro do Tokyo National Museum, nos maravilhamos com uma coleção impressionante que abrange milhares de anos de história. De peças de cerâmica e armas samurais a obras de arte budista e quimonos elaborados, cada exposição reflete a riqueza cultural e artística do Japão. As galerias são organizadas de forma didática, facilitando a compreensão do contexto histórico e cultural das peças.
Um dos destaques para nós foi a Galeria Honkan, que exibe arte japonesa clássica, e a coleção de esculturas e relíquias budistas que oferecem uma visão única do Japão antigo. Além disso, o ambiente tranquilo do museu é ideal para apreciar as peças com calma, mesmo estando em uma das áreas mais movimentadas de Tóquio.

Ameyoko: a agitação e charme de um mercado histórico em Tóquio
Localizada ao longo dos trilhos da Linha Yamanote, entre as estações Okachimachi e Ueno, a Ameyoko é uma rua de mercado vibrante que encapsula o espírito frenético e colorido de Tóquio. Seu nome, uma abreviação de “Ameya Yokocho” (que significa “beco das lojas de doces”), reflete as raízes históricas do mercado, onde doces eram tradicionalmente vendidos. Mas há mais histórias por trás do nome: a palavra “Ame” também é associada à América, pois muitos produtos americanos eram comercializados aqui nos anos do pós-guerra, quando a Ameyoko funcionava como um mercado negro.

Hoje, a Ameyoko se transformou em um dos mercados mais populares e movimentados da cidade, oferecendo uma grande variedade de produtos. Entre as barracas e lojas, você encontrará desde roupas, bolsas e cosméticos até peixes frescos, alimentos secos, especiarias e snacks irresistíveis.
Akihabara (Chiyoda)
Localizada no distrito de Chiyoda, Akihabara é mundialmente famosa como o centro da cultura otaku e um paraíso para os amantes de video games, anime, mangá e tecnologia. Suas ruas são repletas de lojas exibindo ícones populares da cultura pop japonesa e os famosos maid cafés, que se tornaram uma atração característica do local.
Akihabara tem uma história rica e surpreendente. No período Edo, a região serviu como uma passagem estratégica para Edo (antiga Tóquio), abrigando artesãos, comerciantes e samurais de classe baixa. Após um grande incêndio em 1869, os moradores construíram o Santuário Chinkasha, dedicado à divindade Akiba, para proteger a área contra futuros desastres. Foi a partir daí que o nome Akihabara começou a ser usado.
A partir de 1890, com a construção da Estação de Akihabara, o distrito evoluiu de um mercado de frutas e vegetais para um importante ponto de comércio. Após a Segunda Guerra Mundial, a região ganhou fama como o “Bairro dos Eletrônicos”, graças ao surgimento de lojas especializadas em eletrodomésticos. Na década de 1980, com a ascensão dos computadores pessoais, Akihabara se reinventou mais uma vez, tornando-se um ponto de encontro para nerds de tecnologia e, posteriormente, para os fãs de anime, mangá e jogos.

Atualmente, Akihabara é considerada um lugar sagrado para otakus. Não há monumentos históricos ou templos notáveis aqui, mas o bairro é um dos destinos recreativos mais vibrantes do mundo.
Roppongi
Localizado no distrito de Minato, Roppongi é um dos bairros mais internacionais e dinâmicos de Tóquio, famoso por sua vida noturna e mistura cultural. O nome “Roppongi”, que significa “Seis Árvores”, remonta ao século XVII, mas a área ganhou destaque apenas após a Restauração Meiji, quando começou a atrair soldados e, posteriormente, militares americanos após a Segunda Guerra Mundial. Esse contexto histórico moldou Roppongi como um local cosmopolita, com a presença de embaixadas e escritórios de empresas internacionais.
No passado, Roppongi tinha uma reputação de ser uma área com grande presença da Yakuza (máfia japonesa), seja como clientes nos estabelecimentos de Roppongi, seja conduzindo os negócios, administrando ou sendo proprietários de boates e bares na área. Embora ainda estejam exercendo alguma influência em Roppongi, recentemente eles passaram a estar mais presentes em outros distritos de Tóquio. Em 2006, imigrantes nigerianos no Japão começaram a abrir vários bares e boates na área, seguindo um grupo mais antigo de pioneiros que estiveram nos negócios em Roppongi por muitos anos.
Roppongi é conhecido por sua agitada vida noturna, com uma vasta oferta de discotecas, pubs, restaurantes e karaokês, sempre movimentados. Nos anos 2000, a área passou por uma grande transformação com projetos como Roppongi Hills e Tokyo Midtown, que trouxeram prédios modernos, escritórios e condomínios de luxo. Esses complexos abrigam lojas, restaurantes e até hotéis, consolidando o bairro como um símbolo de modernidade.
Roppongi Hills: uma cidade dentro da cidade
Roppongi Hills, inaugurado em 2003, é um complexo multifuncional que parece uma cidade dentro de Tóquio. Além de lojas, restaurantes, hotéis e apartamentos de luxo, o local abriga cinemas, museus, esculturas, o anfiteatro de Roppongi e a sede da TV Asahi. Embora não seja um dos pontos turísticos mais tradicionais de Tóquio, vale a pena visitá-lo para passear e apreciar as vistas incríveis, especialmente da Tokyo City View.
Com 238 metros de altura e 54 andares, a Mori Tower é o destaque de Roppongi Hills. Seus primeiros seis andares são dedicados a lojas e restaurantes, enquanto os seis últimos abrigam o Mori Art Museum e o Tokyo City View, um observatório famoso por suas vistas espetaculares. Os 43 andares intermediários são ocupados por escritórios, tornando a torre um símbolo do horizonte de Tóquio.

No Tokyo City View, as paredes de vidro oferecem vistas panorâmicas de toda a cidade, e o Sky Deck, um observatório ao ar livre no topo da torre, proporciona uma experiência ainda mais impressionante em dias claros.
Mesmo a gente não tendo visitado o Mori Art Museum, localizado no 53º andar da Mori Tower, vale a pena a visita. É dedicado à arte contemporânea internacional e suas exposições são inovadoras e acessíveis.
Ao pé da Mori Tower, está a famosa escultura Aranha Maman, de Louise Bourgeois, cercada por um ambiente agradável com bancos, áreas verdes e fontes. É um local perfeito para relaxar e observar a movimentação.

Também se encontra lá a TV Asahi, que tem um pequeno “museu” com personagens icônicos como Doraemon, Sin Chan e Go Chan, além de uma loja de merchandising ideal para lembrancinhas.


Após explorar Roppongi Hills, voltamos ao hotel para descansar e nos preparar para o dia seguinte.
Nosso roteiro no Japão
Descubra mais sobre nossa jornada pelo Japão clicando nos links abaixo:
- Japão I – Tóquio: Shinjuku e Shibuya
- Japão III – Tóquio: Sumida, Asakusa e Odaiba
- Japão IV – Tóquio: Shiba, Chuo e Ginza
- Japão V – Monte Fuji
- Japão VI – Takayama: Old Town
- Japão VII – Takayama: Higashiyama Walking Course e Hida Folk Village
- Japão VIII – Kanazawa: Kenrokuen Garden e Kanazawa Castle
- Japão IX – Kanazawa: Nagamachi Samurai District, Nishi Chaya District e Higashi Chaya District
- Japão X – Kyoto: Palácios Imperiais, Castelo Nijo, Pavilhão Dourado, Templo Toji e Torre de Kyoto
- Japão XI – Kyoto: Fushimi Inari, Higashiyama e Gion
- Japão XII – Kyoto: Arashiyama e Estação de Kyoto
- Japão XIII – Nara