Japão I – Tóquio: Shinjuku e Shibuya

1º dia – Início da nossa aventura em Tóquio, do agito de Shinjuku ao estilo de Shibuya

Nosso roteiro começou com a chegada ao Aeroporto Internacional de Tóquio – Haneda por volta das 17:00 horas. Depois de uma longa jornada saindo de Brasília para Guarulhos, embarcamos em um voo de aproximadamente 12 horas com a Latam para Frankfurt. De lá, seguimos em um voo de 13 horas da All Nippon Airways (ANA) até Tóquio.

Prevendo o cansaço após tantas horas de viagem, reservamos com antecedência um transfer para o hotel. Aproveitamos uma promoção da Booking com a Heycars, e essa escolha se mostrou perfeita para a chegada. Evitamos o transtorno de pegar trem, metrô, fazer conexões que seriam desgastantes com a mente exausta.

Ficamos hospedados no Sotetsu Fresa Inn Higashi Shinjuku, um hotel que oferece excelente custo-benefício e está muito bem localizado no próprio bairro de Shinjuku, ao lado de uma estação de metrô. O quarto, embora pequeno, era funcional e aconchegante, e o café da manhã foi uma surpresa muito agradável.

Depois de nos instalarmos, decidimos sair para um jantar rápido perto do hotel. Logo após, retornamos para descansar e nos preparar para iniciar as visitas no dia seguinte com energias renovadas.

Tóquio

Tóquio, que significa literalmente “capital do Leste”, é uma metrópole vibrante, rica em história e cultura, e uma das cidades mais icônicas do mundo. Apesar de ser conhecida como capital do Japão, Tóquio não é tecnicamente uma cidade, mas sim uma metrópole composta por 23 distritos autônomos, 26 cidades primárias, 5 cidades secundárias e 8 vilas. Situada na ilha de Honshu, a maior do arquipélago japonês, Tóquio é a sede de uma população impressionante: mais de 13,4 milhões de habitantes, o que representa 11% da população do país. A região metropolitana de Tóquio vai além, abrigando mais de 37 milhões de pessoas, sendo a área urbana mais populosa do mundo.

A origem de Tóquio remonta ao século XV, quando a região ainda era chamada de Edo, um pequeno vilarejo de pescadores. Sua importância cresceu quando o xogunato Tokugawa estabeleceu o governo ali em 1603, transformando Edo em um dos maiores centros populacionais do mundo na época. Durante o Período Edo (1603-1868), a cidade viveu um longo período de paz e prosperidade.

Em 1868, com a Restauração Meiji, Edo foi renomeada como Tóquio, e o Imperador do Japão transferiu sua residência para o antigo Castelo de Edo, que hoje é o Palácio Imperial. Tóquio enfrentou inúmeros desafios ao longo de sua história, como o Grande Incêndio de 1657, terremotos devastadores como o Grande Terremoto de Kanto em 1923 e bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial que destruíram grande parte da cidade.

Hoje, Tóquio é reconhecida como um dos maiores centros financeiros e culturais do mundo, ao lado de Nova Iorque e Londres. Sua infraestrutura moderna e bem planejada, como o sistema de transporte público eficiente e projetos urbanos icônicos, fazem da metrópole um destino único.

Uma das melhores formas de conhecer Tóquio é explorando seus bairros ou distritos emblemáticos, cada um com sua própria personalidade e charme. Nosso plano é simples e eficiente: visitar um ou dois bairros por dia, aproveitando ao máximo o que cada região tem a oferecer. Para nos deslocarmos, utilizamos o metrô da cidade, que é rápido e cobre praticamente todas as áreas da metrópole.

Adquirimos nosso cartão pré-pago Pasmo na movimentada Estação de Shinjuku, o que facilitou muito a nossa jornada. A praticidade do Pasmo nos permite carregar créditos e evitar filas ou complicações na compra de bilhetes individuais.

Ao chegar a cada bairro, fazemos os percursos principais a pé, mergulhando nas ruas movimentadas, nos becos escondidos e nas praças tranquilas. Caminhar é a melhor maneira de absorver a atmosfera de Tóquio, desde os templos históricos até as luzes de neon.

Mapa de Tóquio, com os nomes dos principais distritos e bairros

Shinjuku

Shinjuku (“Nova Pousada”) é uma das regiões mais dinâmicas e emblemáticas da Metrópole de Tóquio. Considerada o principal centro comercial e administrativo da cidade, Shinjuku, por analogia, pode ser vista como a capital do Japão, uma vez que Tóquio como cidade deixou de existir oficialmente em 1947.

A história de Shinjuku remonta ao Período Edo (1603-1868). Em 1634, após a construção do fosso externo do Castelo de Edo, vários templos e santuários mudaram-se para a área de Yotsuya, no extremo oeste de Shinjuku.

A área começou a tomar sua forma moderna após o Grande Sismo de Kantō em 1923, que devastou outras partes de Tóquio, mas poupou Shinjuku devido à sua localização sismicamente estável. Isso permitiu que a região se tornasse um polo de arranha-céus, algo incomum em outras áreas da cidade na época.

Durante a Segunda Guerra Mundial, no entanto, Shinjuku sofreu pesados bombardeios, que destruíram quase 90% de suas construções. A reconstrução trouxe o que vemos hoje: uma região moderna e vibrante, repleta de edifícios comerciais e arranha-céus.

Shinjuku é conhecido como o Business District de Tóquio. Com edifícios espelhados e modernos, é uma área predominantemente comercial e administrativa. O lado oeste do distrito, onde ficam muitos prédios administrativos, como o Governo Metropolitano de Tóquio, dá um toque futurista ao bairro, com uma atmosfera séria e planejada.

Por outro lado, o lado leste de Shinjuku, incluindo Kabukichō, é mais vibrante, repleto de opções de lazer, restaurantes, bares e vida noturna.

Aproveitando que nosso hotel está estrategicamente localizado em Shinjuku, iniciamos nosso passeio pelo bairro a pé. Com tudo tão acessível, Shinjuku rapidamente nos mostrou por que é considerado o coração pulsante da metrópole.

Hanazono-Jinja: um santuário de história e tradição em Shinjuku

É um dos santuários xintoístas mais antigos e históricos de Tóquio, com suas origens remontando ao Período Edo. Construído pela família Hanazono no século XVII, o santuário é dedicado ao deus Inari, conhecido como o deus da fertilidade e do sucesso.

Este é um local sagrado que atrai comerciantes e trabalhadores da região durante o dia, que visitam o santuário para rezar pelo sucesso de seus negócios e prosperidade. Sua localização no movimentado bairro de Shinjuku cria um contraste fascinante entre o ritmo acelerado da cidade moderna e a serenidade de um espaço espiritual tão antigo.

Kabukichō: o lado underground de Tóquio

Kabukichō é o distrito da luz vermelha de Tóquio, conhecido por sua atmosfera vibrante e underground. À noite, o bairro ganha vida com motéis, cafés temáticos, restaurantes com garçons robôs, karaokês e lojas de souvenirs.

Originalmente um pântano no Período Meiji, a área se transformou ao longo das décadas. Após a Segunda Guerra Mundial, foi renomeada Kabukichō, em homenagem a um teatro Kabuki planejado, mas nunca construído. Apesar disso, o nome e o espírito de reinvenção permaneceram.

Kabukichō é uma área marcante pela presença da Yakuza, com negócios sob influência da máfia japonesa e forte patrulha policial. Turistas devem ficar atentos a abordagens prometendo experiências glamorosas, pois algumas podem resultar em contas inesperadamente altas. A entrada de estrangeiros não é permitida em alguns locais, e tirar fotos sem permissão é proibido.

Como visitamos Kabukichō pela manhã, a maioria das lojas, restaurantes e outros estabelecimentos estavam fechados, o que nos impediu de vivenciar plenamente o ambiente vibrante e noturno que caracteriza o bairro.

Um dos prédios destacados deste bairro está o Shinjuku Toho Building, inaugurado em 2015. Este edifício multifuncional abriga uma variedade de restaurantes, espaços de entretenimento, cinemas e o famoso Gracery Hotel. O grande destaque do prédio é a enorme cabeça de Godzilla que se eleva sobre ele, uma homenagem icônica aos 60 anos da criação deste lendário personagem do cinema japonês.

O Shinjuku Toho Building, em Kabukicho. O grande destaque do prédio é a enorme cabeça de Godzilla que se eleva sobre ele.
Shinjuku Gyoen: o refúgio verde de Tóquio

Horário: 09:00 – 16:00 horas

O Shinjuku Gyoen é um dos maiores e mais populares parques de Tóquio, oferecendo uma pausa tranquila do agitado ritmo urbano. Localizado a uma curta caminhada da estação de Shinjuku, o parque impressiona com seus amplos gramados, trilhas sinuosas e um ambiente sereno que proporciona uma verdadeira fuga em meio à natureza.

Na primavera, o Shinjuku Gyoen se transforma em um dos melhores lugares da cidade para apreciar as flores de cerejeira. Mas o charme do parque vai além dessa estação: no outono, as folhas mudam de cor, especialmente nas áreas próximas ao jardim japonês e à Momijiyama (“montanha de bordo”), oferecendo uma paisagem deslumbrante entre novembro e dezembro.

O parque tem uma história rica que remonta ao Período Edo (1603-1868), quando foi criado como a residência de um senhor feudal. Mais tarde, foi convertido em jardim botânico e, em 1903, transferido para a Família Imperial, que o utilizava para recreação e recepções. Embora tenha sido quase completamente destruído durante a Segunda Guerra Mundial, o Shinjuku Gyoen foi reconstruído e reaberto como parque público em 1949.

Hoje, o parque é composto por três jardins principais. O mais antigo é o jardim paisagístico japonês, com grandes lagoas adornadas por ilhas, pontes, arbustos bem cuidados e pavilhões, incluindo o Kyu Goryotei (Pavilhão de Taiwan), construído para o casamento do Imperador Showa. Há também o jardim francês, simetricamente organizado, e o jardim inglês, que possui amplos gramados abertos cercados por cerejeiras.

Nishi Shinjuku: o coração dos arranha-céus de Tóquio

A área a oeste da estação de Shinjuku, conhecida como Nishi Shinjuku, é um centro de modernidade e arquitetura impressionante. Esta região abriga um grande número de arranha-céus, incluindo o famoso Edifício do Governo Metropolitano de Tóquio e hotéis renomados como Keio Plaza, Hilton, Hyatt Regency e Park Hyatt, este último eternizado no filme “Lost in Translation – Encontros e Desencontros”.

Além disso, nesta área, destaca-se a icônica escultura LOVE, do artista americano Robert Indiana. Essa obra, criada em 1964 como um cartão de Natal para o MoMA de Nova York, ganhou fama internacional ao ser reproduzida em várias partes do mundo. Em 1973, a imagem foi estampada em um selo de 8 centavos nos Estados Unidos, batizado de selo de amor, consolidando sua popularidade global.

Outro destaque imperdível é o Tocho, o Tokyo City Hall, projetado pelo renomado arquiteto Kenzo Tange e concluído em 1991. Este edifício impressionante, com suas duas torres, foi o mais alto de Tóquio até 2007, quando foi superado pela Midtown Tower. Ambas as torres possuem observatórios no topo, a 202 metros de altura, no 45º andar, oferecendo uma vista incrível da cidade, e o melhor: a visita é gratuita.

Infelizmente, quando estivemos lá, o observatório já estava fechado, e não conseguimos subir. Ainda assim, o Tocho impressiona por sua grandiosidade e importância. Além dos observatórios, o complexo abriga escritórios governamentais e o salão de reuniões do governo metropolitano de Tóquio.

Shibuya

Shibuya, uma das regiões mais icônicas da Metrópole de Tóquio, é reconhecida mundialmente como um dos principais centros comerciais e financeiros. Mas antes de se tornar esse símbolo de modernidade, Shibuya possui uma rica história que remonta à pré-história, com mais de 30 ruínas descobertas na área. Naquele tempo, a região era um platô que se estendia até o mar. Durante o Período Jomon, comunidades se estabeleciam nas colinas que hoje formam Shibuya.

Historicamente, Shibuya foi o local de um castelo onde a família Shibuya viveu entre o século XI e o Período Edo. Com a abertura da Linha Yamanote em 1885, Shibuya começou a crescer como um importante terminal ferroviário para o sudoeste de Tóquio, transformando-se em um dos principais centros de comércio e entretenimento.

A vila de Shibuya, que cobria a área onde hoje está localizada a Estação de Shibuya, tornou-se uma cidade em 1909. Posteriormente, em 1932, Shibuya se fundiu com cidades vizinhas, consolidando-se como parte da antiga Cidade de Tóquio, que, em 1943, foi transformada na Metrópole de Tóquio. A atual região especial foi oficialmente estabelecida em 15 de março de 1947.

Durante a Ocupação do Japão, o Parque Yoyogi, hoje um dos espaços mais agradáveis de Tóquio, foi transformado em um complexo residencial para militares norte-americanos, chamado Washington Heights. Após a desocupação em 1964, o local foi reaproveitado para as Olimpíadas de 1964, com Shibuya servindo como parte do percurso da maratona olímpica.

Desde os anos 1980, Shibuya tornou-se extremamente popular entre os jovens. A região é repleta de lojas de departamento dedicadas à moda, sendo a Shibuya 109 um dos locais mais emblemáticos. Este centro de compras é particularmente conhecido como o berço da subcultura kogal, onde jovens adaptam seus uniformes escolares com saias curtas, desafiando as estações do ano.

A influência da moda em Shibuya se estende ao norte, até Harajuku, outra área conhecida pela cultura jovem e fashion. Já no final dos anos 1990, Shibuya também se destacou como o centro da indústria de TI do Japão, consolidando sua relevância econômica e cultural.

Meiji Jingu: o santuário da tranquilidade

O Meiji Jingu é um dos santuários mais reverenciados do Japão, dedicado aos espíritos divinizados do Imperador Meiji e de sua consorte, a Imperatriz Shoken. Localizado ao lado do Parque Yoyogi, o santuário e seus arredores formam uma grande área florestal, um verdadeiro oásis de tranquilidade no meio da cidade densamente construída.

O santuário foi concluído em 1920, oito anos após o falecimento do Imperador Meiji e seis anos após o da Imperatriz Shoken. Embora tenha sido destruído durante a II Guerra Mundial, ele foi reconstruído logo depois. O Imperador Meiji desempenhou um papel central na modernização do Japão durante a Restauração Meiji, quando o país encerrou sua era feudal e se uniu às maiores potências do mundo.

A entrada do Meiji Jingu é marcada por um imponente portão torii, que conduz os visitantes a uma densa floresta composta por aproximadamente 100.000 árvores, doadas por diversas regiões do Japão durante a construção do santuário. As trilhas arborizadas são ideais para um passeio relaxante e oferecem um contraste único com a agitação da cidade.

Na entrada do santuário, se encontra uma árvore cheia de papéis amarrados – uma tradição japonesa que envolve amarrar sua sorte, boa ou ruim, na árvore. Caso a sorte seja boa, você pode levá-la para casa; se for ruim, deve necessariamente pendurá-la. Para orar no estilo xintoísta:

  1. Jogue uma moedinha no caixote de madeira.
  2. Faça uma reverência duas vezes.
  3. Bata duas palmas.
  4. Toque o sino.
  5. Faça uma última reverência.

Outros destaques incluem a coleção de barris de saquê na entrada e uma árvore enorme cercada por placas de madeira, onde visitantes deixam pedidos e agradecimentos.

Harajuku: o reduto da cultura jovem e moda excêntrica

Harajuku, localizado dentro de Shibuya, é um bairro vibrante que se desenvolve ao redor da Estação Harajuku. Reconhecido mundialmente como um centro de cultura jovem e moda japonesa, Harajuku oferece uma mistura única de pequenas butiques e cafés independentes voltados para o público jovem, além de grandes cadeias internacionais com lojas de luxo ao longo da elegante Omotesando.

Logo na saída da estação de trem, você encontrará o “portão” que dá as boas-vindas à icônica Takeshita Dori, uma das ruas mais extravagantes de Tóquio. Nos fins de semana, a atmosfera é especialmente animada, com geek shops dedicadas aos ídolos adolescentes japoneses e jovens exibindo suas melhores versões de cosplay, inspirados em personagens de mangás e animes.

As ofertas gastronômicas de Takeshita Dori também chamam a atenção, com doces únicos como algodão doce gigantesco em cores de arco-íris e cake pops fofos em formato de bichinhos. Um passeio por aqui é uma verdadeira imersão na criatividade japonesa.

Rua Takeshita Dori em Harajuku, com diversas lojas.

Entre o agito das ruas de Harajuku, encontra-se o Togo Jinja Shrine, um santuário xintoísta dedicado ao almirante Heihachiro Togo, herói da vitória naval japonesa na Guerra Russo-Japonesa de 1905. Rodeado por uma pequena floresta, o santuário oferece um ambiente sereno e introspectivo, ideal para quem busca um momento de tranquilidade em meio à agitação do bairro. Durante as celebrações, como o Shichi-Go-San (festival dedicado às crianças), o santuário ganha vida com rituais tradicionais.

Santuário Togo Jinja, em Harajuku
Praça de Hachiko: um símbolo de lealdade em Shibuya

Em frente à estação está a famosa estátua de Hachiko, o cachorro que se tornou um símbolo de fidelidade. A história de Hachiko é comovente: mesmo após a morte de seu dono, em 1925, ele continuou indo todos os dias à estação para esperá-lo, exatamente como fazia habitualmente. E assim foi por 10 anos, até sua própria morte.

Essa estátua é uma homenagem ao vínculo entre o homem e o animal, um lugar que atrai tanto turistas quanto moradores para fotos e momentos de reflexão (e sempre tem fila para tirar foto). O filme A Dog’s Story – Sempre ao Seu Lado conta justamente a história desse cão tão especial.

Estátua de Hachiko, em Shibuya, com uma pessoa atrás olhando o celular.
Cruzamento de Shibuya: o maior do mundo

Shibuya é lar de um dos cenários urbanos mais icônicos do planeta: o famoso Shibuya Scramble. Mas esse não é um cruzamento qualquer. Aqui, oito semáforos sincronizados fecham e abrem ao mesmo tempo, criando uma coreografia urbana que impressiona qualquer visitante.

A cada vez que o farol abre, cerca de 2.500 pessoas atravessam juntas as ruas, totalizando impressionantes 250.000 pessoas por dia.

É como um mar humano em constante movimento, algo tão surreal que você pode passar horas só observando.

Para viver a experiência por completo, atravesse o farol e mergulhe no ritmo pulsante de Shibuya. Além disso, aproveite para reparar nas pessoas – o cruzamento é uma verdadeira vitrine de estilos, culturas e diversidade, refletindo a alma vibrante de Tóquio.

O coração de Shibuya: Centre Gai, Spain Slope e Dogenzaka Hill

Shibuya é um bairro vibrante que nunca dorme, e entre suas ruas movimentadas há verdadeiros tesouros urbanos para explorar. Um deles é o famoso Centre Gai, uma rua de pedestres que pulsa com energia. Este é o berço de muitas tendências da moda japonesa, repleto de lojas, butiques e até lojas de videogames. À noite, a atmosfera fica ainda mais animada, com jovens lotando as ruas a caminho de boates, restaurantes e bares.

Centre Gai, rua com muitas lojas, letreiros e prédios muito altos em Shibuya.

Outro ponto interessante é a Spain Slope (ou Supeinzaka), uma charmosa rua de pedestres estreita e com aproximadamente 100 metros de comprimento. As escadas levam até a loja de departamentos Parco, e o caminho é ladeado por boutiques, cafés e restaurantes. O nome foi inspirado por sua suposta semelhança com uma cena de rua espanhola – mas, como espanhol, confesso que não achei tão parecida assim!

Já em Dogenzaka Hill, Shibuya mostra seu lado mais peculiar. A área é conhecida por sua concentração de motéis – ou “love hotels”, como são chamados no Japão. Esses estabelecimentos chamam a atenção por suas decorações extravagantes, publicidade criativa e uma certa pretensão artística. Mesmo que você não se hospede, vale a pena observar a singularidade desse pedaço curioso da cultura urbana japonesa.

Finalizando o primeiro dia no Japão

Nosso primeiro dia no Japão foi intenso e repleto de descobertas. Apesar do cansaço da longa viagem e do desafio de nos adaptarmos ao fuso horário, não resistimos a explorar dois dos bairros mais icônicos de Tóquio: Shinjuku e Shibuya.

Entre o brilho dos letreiros de neon, o burburinho das ruas movimentadas e a vibração única da cidade, foi impossível não se encantar. Porém, com o corpo pedindo descanso, decidimos retornar ao hotel, afinal, era hora de recuperar as energias para continuar desbravando Tóquio no dia seguinte.

Nosso roteiro no Japão

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