Nova Zelândia VII – Queenstown

7º dia – Queenstown: aventura, vinho e paisagens de tirar o fôlego

Começamos a jornada com emoção na icônica Kawarau Bridge, depois exploramos o sabor dos vinhos locais na Gibbston Valley, subimos a bordo da Skyline Gondola para uma vista inesquecível e ainda passeamos tranquilamente pelo charmoso centrinho da cidade e pela orla do espetacular Lago Wakatipu.

Queenstown

Localizada na região de Otago, Queenstown é um destino turístico imperdível. Com cerca de 27.700 habitantes, fica às margens do espetacular Lago Wakatipu, um lago glaciar em forma de raio, cercado por montanhas impressionantes como The Remarkables, Cecil Peak, Walter Peak, Ben Lomond e Queenstown Hill. O nome māori, Tāhuna, significa “baía rasa”.

Historicamente, os māoris ocuparam a região antes da chegada dos europeus. Segundo a tradição māori, o ancestral Rākaihautū escavou o lago com sua vara de escavação. O primeiro europeu a chegar foi Nathanael Chalmers, guiado pelo chefe Reko em 1853. Em 1860, os exploradores William Rees e Nicholas von Tunzelmann se estabeleceram na região. Com a descoberta de ouro no Rio Arrow em 1862, Queenstown se transformou. Hoje, além da história, a cidade se destaca pelo turismo de aventura e pelas paisagens cinematográficas usadas em filmes como O Senhor dos Anéis, Wolverine e Willow.

Emoção nas alturas: Kawarau Bridge Bungy

Começamos nosso dia com uma dose de adrenalina na lendária Kawarau Bridge, onde nasceu o bungee jump comercial. O primeiro bungee jump da Nova Zelândia não é o mais alto, nem o mais radical, mas certamente tem o charme de ser pioneiro e também oferece uma paisagem espetacular. O salto é operado pela AJ Hackett Bungy, empresa do criador do bungee jump.

Kawarau Bridge, em Queenstown, Nova Zelândia.

Apesar de não termos optado pelo salto clássico, decidimos experimentar o Zipride, que compramos antecipadamente online. A descida rápida de 130 metros a mais de 60 km/h foi divertida e segura, mas confesso que sai com vontade de voltar para encarar o bungy.

Zipride, Kawarau Bridge, em Queenstown, Nova Zelândia.
Sabores de Otago: Vinícola Gibbston Valley

Logo depois, seguimos para a charmosa Vinícola Gibbston Valley, fundada em 1990 e pioneira na região de Central Otago, onde fizemos o Classic Cave Tour, também comprado com antecedência. Durante o passeio, entramos na impressionante adega escavada na rocha, considerada a maior adega em caverna da Nova Zelândia. Lá, provamos três vinhos deliciosos, incluindo um Pinot Noir, especialidade local, um refrescante Riesling e um elegante Chardonnay. Aprendemos muito sobre o terroir único da região, caracterizado por verões secos e invernos rigorosos, o que resulta em vinhos com grande expressão.

Vinícola Gibbston Valley, Queenstown, Nova Zelândia.
Vistas impressionantes: Skyline Gondola

Mais tarde, voltamos à cidade e subimos a bordo da Skyline Gondola, considerado o teleférico mais íngreme do Hemisfério Sul. A vista do alto do Bob’s Peak, a 450 metros acima do Lago Wakatipu, é simplesmente espetacular. Embora o espaço para observação seja limitado, a experiência vale muito a pena.

Explorando o downtown a pé

Com a barriga começando a roncar, escolhemos o aconchegante Pog Mahones Irish Pub para almoçar. Assim, pedimos o tradicional roast acompanhado por pintas de ales, que harmonizaram perfeitamente com o ambiente acolhedor do pub.

Pog Mahones Irish Pub, em Queenstown, Nova Zelândia.

Apesar da fama de ser a capital dos esportes de aventura, Queenstown nos surpreendeu com seu centrinho encantador, repleto de cafés, lojas e restaurantes charmosos.

Dessa forma, depois do almoço, continuamos explorando o centro de Queenstown. De fato, caminhamos por ruas encantadoras como Camp Street, Shotover Street, Rees Street, Beach Street e Marine Parade.

Beach Street, em Queenstown, Nova Zelândia.

Assim, seguimos pela orla do Lago Wakatipu, onde encontramos a Queenstown Bay Beach, uma praia urbana perfeita para relaxar, e passamos pelo Main Town Pier e pelo Steamer Wharf.

O Lago Wakatipu, terceiro maior do país, foi outro grande protagonista do dia. Além de sua beleza indescritível e formato peculiar em forma de raio, ele apresenta um fenômeno curioso: o nível da água varia cerca de 10 cm a cada 30 minutos, o que muitos chamam de “maré do lago”. Segundo uma lenda māori, esse movimento ocorre porque o coração de um monstro adormecido bate nas profundezas do lago.

Entre os destaques do passeio está o Queenstown Gardens, um parque arborizado com trilhas agradáveis, gramados amplos e vistas deslumbrantes do lago e das montanhas.

Por fim, visitamos à charmosa St. Peter’s Church, uma igreja anglicana inaugurada em 1932, que preserva a tradição histórica da cidade.

St. Peter’s Church, em Queenstown, Nova Zelândia.

Terminamos nosso dia encantados com Queenstown, uma cidade que vai muito além da aventura. Depois de tantas experiências incríveis, seguimos para nosso hotel, o Coronation Lodge, onde finalmente descansamos e recarregamos as energias para o próximo dia.

Nosso roteiro na Nova Zelândia

Descubra mais sobre nossa viagem pela Nova Zelândia clicando nos links abaixo:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »