Nova Zelândia IX – Te Anau Milford Highway

9º dia/1 – Explorando o Fiordland National Park pela Te Anau Milford Highway

O nono dia da nossa viagem foi inteiramente dedicado a percorrer uma das estradas mais impressionantes da Nova Zelândia: a Te Anau Milford Highway. De fato, esta estrada atravessa paisagens que combinam florestas exuberantes, picos nevados, lagos cristalinos e cachoeiras de tirar o fôlego. Além do mais, se encontra localizada no Fiordland National Park que, desde 1990, é reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO. A região abriga quatorze fiordes e trilhas mundialmente famosas que cruzam seus vales e montanhas. Com 1,2 milhão de hectares, é o maior Parque Nacional do país.

Saímos cedo do Asure Explorer Motel & Apartments, em Te Anau, com o objetivo de percorrer a Te Anau Milford Highway, uma das estradas cênicas mais lindas da Nova Zelândia. Assim, ao longo do trajeto até Milford Sound, fizemos diversas paradas inesquecíveis.

Lake Mistletoe

Nossa primeira parada foi no Lake Mistletoe, após uma curta trilha que serpenteia pela floresta nativa. A caminhada é fácil e leva até um lago calmo, cercado por vegetação densa.

Lake Mistletoe, Nova Zelândia.
Eglinton Valley

Em seguida, nos encantamos com o Eglinton Valley, um dos vales glaciais mais marcantes da região. Seus campos dourados e o horizonte pontuado por montanhas criam um cenário cinematográfico. Para os fãs de O Senhor dos Anéis, este foi o local que representou as Montanhas Sombrias em A Sociedade do Anel.

Mirror Lakes

Continuando pela estrada, chegamos aos Mirror Lakes, onde fizemos uma curta caminhada ao longo de uma passarela. Os pequenos lagos refletem de maneira impressionante as Montanhas Earl, criando uma paisagem que parece pintada à mão.

Lake Gunn

Mais adiante, visitamos o Lake Gunn, a 480 metros acima do nível do mar. Cercado por árvores cobertas de musgo e pequenas praias de pedras, também pode se ver montanhas refletidas em suas águas.

Hollyford Valley / Pop’s View

Em seguida, subimos até o Pop’s View, um mirante com vistas espetaculares do Hollyford Valley. A paisagem aqui é grandiosa e nos deu a dimensão da imensidão de Fiordland.

Lake Marian

Logo depois, paramos para uma caminhada até as cachoeiras do Lake Marian. Essa trilha começa com uma ponte suspensa sobre um rio cristalino e, em poucos minutos, leva até uma plataforma de onde é possível observar várias cachoeiras desaguando entre as pedras. Infelizmente, o acesso ao lago estava fechado para manutenção, então não conseguimos seguir até o fim da trilha.

Monkey Creek

Pouco depois, fizemos uma parada em Monkey Creek, teoricamente um riacho alimentado por águas glaciais (mas não conseguimos ver riacho nenhum). Apesar do nome, não há macacos em Fiordland. De fato, o riacho recebeu esse nome em homenagem ao cachorro chamado Monkey, de um colono europeu que viveu na área há mais de 200 anos.

Monkey Creek, Nova Zelândia.
Homer Tunnel

Seguimos então até o icônico Homer Tunnel, um dos pontos mais marcantes da estrada. Com 1,2 km de extensão, esse túnel foi escavado na rocha e inaugurado em 1953, após quase duas décadas de construção. A entrada do túnel opera em sistema de semáforo, o que torna a travessia ainda mais curiosa.

Homer Tunnel, Nova Zelândia.
The Chasm

Pouco antes de chegar ao nosso destino, fizemos a última parada do dia em The Chasm. Caminhamos pela trilha curta de 400 metros até os mirantes, de onde se veem formações rochosas esculpidas pela força das águas do Rio Cleddau. Parte da trilha ainda estava fechada em janeiro de 2025, mas já é possível avistar as formações desde a margem.

The Chasm, Nova Zelândia.

Durante essa caminhada, tivemos a sorte de avistar um kererū, uma grande pomba nativa da Nova Zelândia, com plumagem verde-metálica e peitoral branco, símbolo das florestas locais.

Kereru, em The Chasm, Nova Zelândia.

Após esse dia repleto de paisagens deslumbrantes, finalmente chegamos ao tão aguardado Milford Sound, onde passamos a noite e que é tema do próximo post.

Nosso roteiro na Nova Zelândia

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