Espanha – País Basco II: Guecho, Portugalete e Miravalles

2º dia – Explorando Guecho, Portugalete e a Ponte de Biscaia que as une, e a pequena Miravalles

No nosso segundo dia no País Basco, alugamos um carro para explorar a região com mais liberdade. Começamos o dia em Getxo, uma cidade costeira com belas vistas e uma atmosfera encantadora. Depois, seguimos e atravessamos a ria de Bilbao para chegar a Portugalete, através da famosa Ponte de Vizcaya, um impressionante exemplo de engenharia que conecta as margens da ria.

Finalmente, nosso último destino foi a pequena cidade de Miravalles-Ugao, um local não turístico e muito especial para nós. De fato, decidimos visitar Miravalles por uma razão pessoal: meu pai viveu lá, e tanto eu quanto minha mãe queríamos conhecer o lugar por curiosidade. Embora seja uma cidade simples, ela nos ofereceu uma conexão emocional e um toque de nostalgia familiar.

Guecho (Getxo)

Distância: 14 km (de Bilbao). Duração: 20 minutos.

Getxo (ou Guecho, em castelhano) é um encantador município localizado no litoral da província de Biscaia. Situado na faixa costeira que inclui o último trecho à direita do rio Nervión, já convertido em ria de Bilbao, Getxo faz parte da região da Grande Bilbao e é uma cidade cheia de história e beleza. Assim, com cerca de 78.000 habitantes, é a quinta cidade mais populosa do País Basco.

Getxo destaca-se por seus imponentes casarões, construídos pela pequena burguesia durante o período de industrialização. Os primeiros habitantes da região eram principalmente agricultores, localizados no bairro Andra Mari (Santa María de Guecho), e pescadores, no bairro de Algorta. Os moradores do Porto Velho de Algorta eram reconhecidos não apenas por suas habilidades na pesca, mas também por serem pilotos experientes, responsáveis por guiar barcos na perigosa travessia da barra de areia que se formava na entrada da ria. Hoje, esse pitoresco enclave, com suas ruas estreitas e íngremes, oferece aos visitantes uma amostra deliciosa da gastronomia local, especialmente peixes e frutos do mar.

O auge de Getxo ocorreu em meados do século XIX, com o desenvolvimento do bairro Las Arenas, onde se encontra a imponente Ponte de Biscaia, um marco de engenharia. O bairro simbolizou o florescimento do município, que ganhou ainda mais destaque com a instalação da ferrovia que conectava Getxo a Bilbao.

Além de sua rica história, Getxo também é um ponto de referência geológica. Nos afloramentos rochosos da praia de Gorrondatxe, a União Internacional de Ciências Geológicas estabeleceu um marco mundial importante para o estudo do Eocênico, uma unidade da escala de tempo geológico, datada de 47,8 milhões de anos.

La Galea: do Forte à praia de Gorrondatxe

A gente chegou em Getxo de carro e estacionamos perto do Forte, um ponto de partida ideal para explorar La Galea. A partir dali, percorremos um lindo passeio, admirando as vistas das falésias. Assim, a caminhada nos levou até a praia de Gorrondatxe, mas, infelizmente, não descemos até a areia, pois o tempo chuvoso voltou a nos surpreender.

La Galea é a orla localizada na costa de Getxo e de onde se pode desfrutar das melhores vistas panorâmicas de porto do Abra. Com grande semelhança com as famosas falésias de pedra branca da Normandia, na França, e de Dover, na Inglaterra, esta área de lazer dispõe de amplos espaços naturais onde pode desfrutar do contacto com a natureza.

Como comentado, o passeio começou no Forte de la Galea uma fortificação do século XVIII erguido com o objetivo de defender o tráfico comercial em direção a Bilbao. É o único exemplo de construção militar deste século que se conserva até hoje em toda a Biscaia.

Também passamos pelo Farol. O primeiro farol La Galea data do século XVIII, por volta de 1782. Antigamente, neste local eram colocadas grandes fogueiras para assinalar a entrada do porto e era local de observação de baleias. O atual farol foi inaugurado em 1950.

Finalmente, chegamos na Praia Gorrondatxe, protegida por falésias íngremes, que chama a atenção por ser coberta por grama e preservar parte de seu próprio sistema dunar. Nesta praia existe um “prego de ouro” com o qual se distinguem aqueles locais de especial singularidade e propriedades no mundo da estratigrafia. Por outro lado, suas ondas fortes a tornam perfeita para o surf. Além disso, o nudismo é permitido aqui.

Algorta: a vila de pescadores com história e tradição

Chegamos a Algorta, uma vila de pescadores onde casas antigas e paisagens costeiras convivem em perfeita harmonia. Logo nos deparamos com o antigo porto de pesca, um dos lugares mais tradicionais e históricos de Getxo. Suas origens remontam aos séculos XVII e XVIII, quando as condições do porto do Abra exigiam habilidade dos pescadores para evitar os bancos de areia da ria. Apesar de não contar inicialmente com os mesmos privilégios comerciais de cidades vizinhas, Algorta ganhou destaque graças à dedicação dos marinheiros locais.

Com o crescimento da atividade pesqueira, surgiu a necessidade de organização e representação. Por isso, ainda no século XVII, fundaram a Confraria dos Mareantes de San Nicolás de Algorta, mesmo com as restrições impostas pelos privilégios de Portugalete. Os primeiros encontros da confraria aconteceram na Ermida de San Nicolás, e mais tarde passaram para a casa Etxetxu, construída especialmente para isso.

Entre confrarias, tradições e escadarias com história

A Ermida de San Nicolás, mencionada pela primeira vez em 1634, foi escolhida como sede da confraria. Com o passar do tempo, sofreu diversas transformações. No século XIX, deixou de funcionar como ermida e passou a abrigar a Escola Náutica. Hoje, o que resta é a ábsida central.

Durante nossa visita, observamos a ábsida preservada, e nos arcos próximos vimos jovens jogando pelota basca, um esporte profundamente enraizado na cultura de Euskadi. A pelota basca é jogada em espaços públicos conhecidos como frontón, presentes em praticamente todas as cidades da região.

Ermida de San Nicolás, na Praça San Nicolás, e jogando pelota basca em um frontón.

Outro edifício de destaque em Algorta é o Etxetxu, construído no século XVIII pela Confraria dos Mareantes de San Nicolás para ser a sede de suas reuniões. Com um único andar, uma arcada aberta e uma bancada contínua, o edifício também abrigou, por um tempo, a Prefeitura de Getxo.

Ao lado de Etxetxu está Riberamune, situado na escadaria que leva ao porto. Esse local foi, durante gerações, o tradicional ponto de encontro de marinheiros e pescadores, onde podiam observar o horizonte e compartilhar histórias.

Porto de Algorta

Para fechar, não poderíamos deixar de mencionar duas esculturas que celebram profissões tradicionais de Algorta. De um lado, a Sardinera, obra de José Luis Butrón, representa a mulher que vendia sardinhas nas ruas. De outro, o Arrantzale, esculpido por Luis Iñiguez, presta homenagem ao pescador.

Arrantzale e a Sardinera, no porto de Algorta, em Getxo
Las Arenas: um dos bairros mais frequentados de Getxo

Las Arenas é uma zona residencial muito bem conectada, possui uma das praias mais frequentadas de Getxo. A apenas 13 quilômetros de Bilbao, a praia fica ao lado do Cais de Churruca, onde também podemos admirar o impressionante monumento a Churruca (na foto). Embora o tempo estivesse algo chuvoso, o que nos impediu de descer até a praia, o passeio pela orla ainda assim foi muito agradável.

Monumento a Evaristo Churruca, en Las Arenas, Getxo

Durante nosso passeio pelo bairro de Las Arenas, fizemos uma pausa para o almoço no restaurante Kazuela. Assim, optamos pelos tradicionais “menus” que são comuns na Espanha, compostos por um primeiro prato, segundo prato e sobremesa. A comida estava deliciosa e, além de bem servida, o preço foi bastante acessível.

Ponte de Bizkaia: um ícone da engenharia e Patrimônio Mundial da UNESCO

Horário – Elevador: 10:00 – 14.00 horas e 16:00 – 19:00 horas. Horário – Transbordador: 00:00 – 24.00 horas.

Chegamos à Ponte de Bizkaia, uma das obras mais icônicas de Getxo e de toda a região da Grande Bilbao. A ponte conecta Las Arenas à cidade de Portugalete e foi construída no final do século XIX para unir os balneários nas duas margens da ria, frequentados pela burguesia local.

A ponte foi idealizada durante a Regência de María Cristina, quando o arquiteto Alberto de Palacio e o engenheiro Ferdinand Arnodin, discípulo de Eiffel, desenvolveram uma forma inovadora de conectar as duas margens sem interromper o tráfego marítimo. As obras deste colosso começaram em abril de 1890 e foram concluídas em julho de 1893.

Em 13 de julho de 2006, a UNESCO declarou a Ponte de Bizkaia como Patrimônio Mundial, tornando-se o primeiro monumento do País Basco a receber esse reconhecimento. A ponte foi premiada por sua combinação única de beleza estética e funcionalidade, além da influência tecnológica que exerceu na construção de outras pontes ao redor do mundo.

Os visitantes podem subir até a passarela de pedestres por meio de um elevador panorâmico, situado a 50 metros de altura, com vistas da foz da ria. Outra opção é atravessar a ponte pelo transbordador, uma plataforma suspensa que se move ao longo de uma pista horizontal, medindo 25 metros de comprimento e apoiada em um carrinho com 36 rodas. O atual transbordador é o quinto e foi instalada em 1998.

Nossa experiência na Ponte de Bizkaia

Quando chegamos à Ponte de Bizkaia, o elevador estava fechado, então optamos por atravessar para Portugalete pelo transbordador. Embora o preço do elevador seja bem mais caro que o do transbordador, acredito que deve valer muito a pena pelas vistas panorâmicas que oferece.

De qualquer forma, a travessia pelo transbordador foi uma experiência única! A sensação de estar suspenso sobre a ria, enquanto se move lentamente de uma margem a outra, é inesquecível e uma excelente forma de vivenciar essa obra de engenharia.

Portugalete

Depois de atravessarmos a Ponte de Bizkaia, chegamos a Portugalete, onde exploramos alguns dos pontos mais interessantes da cidade. Mas antes de falarmos sobre a visita, um pouco da história desse encantador município.

Portugalete pertence à Grande Bilbao e tem aproximadamente 45 mil habitantes, sendo um dos municípios com maior densidade populacional da Espanha. Também é conhecida como “Portu” ou “Villa Jarrillera”, em referência à sua tradição vinícola. No passado, a cidade tinha extensas vinhas que produziam o famoso txakoli, um dos grandes vinhos de Euskadi. O vinho era servido em pequenas jarras de barro chamadas jarrillas, o que deu à cidade o apelido de vila jarrillera.

María Díaz de Haro, conhecida como “La Buena”, fundou a cidade em 1322. Em 1483, a Rainha Isabel, a Católica, visitou Portugalete, buscando reconciliar as linhagens que mantinham rivalidades nessa época. Durante a Idade Média, o porto de Portugalete era o ponto de partida para o comércio de lã castelhana rumo à Flandres. No entanto, a partir do século XVI, Bilbao começou a eliminar gradualmente o monopólio comercial de Portugalete, com o apoio da monarquia.

A industrialização no século XIX impulsionou a economia da cidade, reforçada pela chegada do trem Bilbao-Portugalete em 1888, pela construção da Ponte de Bizkaia em 1893 e do Cais de Ferro em 1887. Graças à sua localização privilegiada, Portugalete se tornou um refúgio de verão para a burguesia, que ergueu casarões à beira da ria e no litoral.

A Praça do Solar: um dos locais mais emblemáticos de Portugalete

Localizada na zona baixa de Portugalete, junto à ría, à Prefeitura, a La Canilla e ao Monumento Víctor Chávarri (um importante industrial e político da cidade, fundador dos Altos Hornos de Vizcaya – Siderúrgica de Biscaia), é um dos locais mais emblemáticos da cidade. Esse espaço oferece aos visitantes uma oportunidade de explorar a história e a cultura de Portugalete em um ambiente repleto de marcos importantes.

Praça do Solar, com a Prefeitura de Portugalete, o Monumento a Víctor Chávarri, a Ponte de Biscaia e a Ria de Bilbao
La Canilla: de estação ferroviária a escritório de turismo

O atual escritório de turismo de Portugalete já foi a antiga estação ferroviária La Canilla, um prédio que desempenhou um papel fundamental na conexão da cidade com Bilbao. A estrutura, projetada por Pablo de Alzola, foi construída em 1888 no antigo cais de Portugalete. Durante anos, a estação facilitou o transporte e o comércio na região.

No entanto, quando a linha ferroviária se expandiu para Santurtzi em 1925, o edifício caiu em desuso. Felizmente, em 1960, a Prefeitura de Portugalete restaurou o prédio, transformando-o no escritório de turismo que conhecemos hoje.

La Canilla, antiga estação ferroviária de Portugalete e atual Escritório de Turismo
A orla de Portugalete: um passeio histórico pela ria de Bilbao

A orla de Portugalete se estende ao longo dos 2 quilômetros que a cidade divide com a ria de Bilbao. Formada pelo cais velho, o cais de Churruca e o cais do Ferro, a orla oferece uma viagem no tempo, cercada por casas senhoriais e pela icônica Ponte de Biscaia. Esse cenário reflete a importância que Portugalete teve no passado, tanto em sua história marítima quanto em seu papel econômico na região.

Orla de Portugalete, com casas senhoriais e a Ponte de Biscaia
Centro Histórico de Portugalete: uma viagem ao passado medieval

Com suas ruas e praças, foi declarado Conjunto Monumental em 1996. Ao caminhar por essas ruas, é como se viajássemos no tempo para descobrir a antiga vila medieval de Portugalete. Originalmente, esse espaço era formado apenas pelas ruas Coscojales, Víctor Chávarri e Santa María, que hoje continuam a preservar o charme e a história do passado.

Casco Viejo - Centro Histórico de Portugalete. No funo, Rua de Santa María
Basílica de Santa Maria: um tesouro histórico de Portugalete

Com a fundação da vila em 1322, María Díaz de Haro expressou seu desejo de construir uma basílica em homenagem a Nossa Senhora, no melhor local de Portugalete. O espaço escolhido foi o ponto mais alto da vila, onde se construiu um pequeno templo. Apenas a talha da virgem, que preside o retábulo do século XIV, tem restado dessa construção original. No século XV iniciou-se a construção do templo atual, cujas obras duraram mais de um século.

Em seu interior, se encontram as capelas de algumas das famílias mais importantes de Portugalete, como Salazar, Ugarte e Coscojales. Infelizmente, quando visitamos, a igreja estava fechada.

Torre de Salazar: história e reconstrução

Situada no centro da vila, ao lado da Basílica de Santa Maria, construíram esta antiga casa-torre no final do século XV. Com seus quatro andares e telhado de quatro águas, o edifício apresenta as características típicas das casas-torre medievais de Euskadi. Infelizmente, a torre original foi destruída por um incêndio em 1934. A estrutura que vemos hoje é uma reconstrução, realizada em 1958 pelo arquiteto Joaquín Irizar.

Desde 2003, a torre abriga um museu e um restaurante, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar sua história e saborear a gastronomia local. No entanto, devido a que já era muito tarde decidimos não entrar.

Em uma das fotos, podemos ver a Basílica e a Torre, lado a lado no coração da cidade. Na outra foto, capturamos as impressionantes vistas do mirante, localizado próximo à basílica e à torre. De lá, podemos admirar a bela paisagem que se estende sobre a ria de Bilbao, a Ponte de Biscaia, Portugalete e Getxo, proporcionando uma experiência visual inesquecível para quem visita este local histórico.

Após finalizar nossa visita a Portugalete, voltamos para Getxo, novamente atravessando a Ponte de Bizkaia com o transbordador. Assim que chegamos em Las Arenas, pegamos o carro e seguimos em direção ao nosso último destino do dia: Miravalles.

Miravalles (Ugao-Miraballes)

Distância: 28 km (de Getxo). Duração: 43 minutos.

Como já mencionei tinha mencionado, incluímos Miravalles no nosso roteiro por um motivo muito especial: meu pai morou ali quando jovem e trabalhou como professor na cidade. Por isso, visitar esse lugar carregado de lembranças familiares.

Além do aspecto pessoal, vale destacar um pouco da história dessa pequena cidade. Com cerca de 4.000 habitantes, Miravalles — ou, oficialmente, Ugao-Miraballes — está situada em um estreito vale moldado pelo rio Nervión, completamente cercada por montanhas. Apesar de seu tamanho reduzido, ela se encontra muito próxima da área metropolitana de Bilbao.

A cidade possui um centro histórico compacto, organizado em torno de uma única rua central, ao redor da qual surgiram outras áreas urbanizadas ao longo do tempo. Mesmo com seu crescimento modesto, o traçado original ainda é perceptível e preserva o charme das vilas medievais bascas.

Fundaram Miravalles em 4 de março de 1375, quando o Infante De Juan, senhor de Biscaia, decidiu criar uma nova vila com dois propósitos bem claros. Primeiro, ele queria proteger a população local da instabilidade social gerada pela crise do século XIV. Segundo, buscava impulsionar o comércio, já que o Caminho Real entre Castela e Bilbao passava por ali, tornando a localização estratégica.

Mais tarde, durante a Guerra Civil Espanhola, Ugao-Miraballes teve papel estratégico, integrando a infraestrutura defensiva conhecida como Cinturão de Ferro, criada para proteger Bilbao dos ataques franquistas. Essa participação reforça a importância da cidade em momentos cruciais da história do País Basco.

Rio Nervión em Miravalles
Ermida de Nossa Senhora de Udiárraga: o monumento mais representativo de Miravalles

Sem dúvida, o monumento mais representativo de Ugao-Miraballes é a sua igreja principal, cuja fundação ocorreu em 1779. Construíram o edifício religioso logo após a desativação da antiga ermida, que ficava no monte Udiárraga.

Ao se aproximar, é impossível não notar a fachada, marcada por um campanário de dois corpos. No interior — que infelizmente não conseguimos visitar, pois a igreja estava fechada no momento da nossa passagem — encontra-se um dos elementos mais valiosos do conjunto: o retábulo-mor em madeira policromada, transferido da antiga ermida.

Ermida de Nossa Senhora de Udiárraga, em Miravalles
Herriaren Plaza: três monumentos destacados em Ugao-Miraballes

Na Herriaren Plaza (ou Plaza del Pueblo, em espanhol), se localizam três dos monumentos mais importantes de Ugao-Miraballes: a Igreja de San Bartolomé, a Prefeitura e o Palácio Jane.

A Igreja de San Bartolomé, de dimensões médias, destaca-se por sua nave coberta por abóbadas de cruz, uma bela torre e um pórtico decorado com motivos geométricos. A Prefeitura, em estilo neoclássico e dividida em três corpos, conta com uma imponente escadaria e uma arcada com três arcos. Já o Palácio Jane é um elegante edifício neoclássico de dois andares, com uma entrada em duplo arco semicircular sustentado por uma coluna.

Hoje, o Palácio Jane abriga um pequeno, mas muito interessante, museu sobre a história de Ugao-Miraballes. De fato, tivemos a sorte de fazer uma visita guiada com um excelente guia, que nos contou a rica história da cidade. Sem dúvida, foi uma visita excepcional e uma ótima oportunidade para mergulhar nas raízes de Ugao.

Herriaren Plaza (ou Plaza del Pueblo) em Ugao-Miraballes: Igreja de San Bartolomé
Fonte dos Três Canos: fonte neoclássica em Miravalles

Não muito longe, na Praça Lehendakari Agirre, está a Fuente de los Tres Caños, um monumento construído em 1858 em estilo neoclássico. Assim, com seus quatro poços circulares, essa fonte é outro ponto de interesse que vale a pena visitar.

Praça Lehendakari Agirre, Fonte dos Três Canos

Finalizamos o dia retornando a Bilbao

Distância: 14 km (de Miravalles). Duração: 00:30 horas.

Depois de visitar Miravalles e conhecer mais sobre sua história, retornamos ao nosso hotel Petit Palace Arana, em Bilbao para descansar e nos preparar para as aventuras do dia seguinte. Deixamos o carro no estacionamento da estação de trem de Abando e aproveitamos para admirar a beleza de seus vitrais.

Vitrais da estação de trem de Abando, em Bilbao

Conheça o resto de nossa aventura por País Basco nos links abaixo:

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